A Mulher Portuguesa Tem um Bocado de Pena dos HomensA mulher portuguesa não é só Fada do Lar, como Bruxa do Ar, Senhora do Mar e Menina Absolutamente Impossível de Domar. É melhor que o Homem Português, não por ser mulher, mas por ser mais portuguesa. Trabalha mais, sabe mais, quer mais e pode mais. Faz tudo mais à excepção de poucas actividades de discutível contribuição nacional (beber e comer de mais, ir ao futebol, etc). Portugal (i.e., os homens portugueses) pagam-lhe este serviço, pagando-lhes menos, ou até nada.
O pior defeito do Homem português é achar-se melhor e mais capaz que a Mulher. A maior qualidade da Mulher Portuguesa é não ligar nada a essas crassas generalizações, sabendo perfeitamente que não é verdade. Eis a primeira grande diferença: o Português liga muito à dicotomia Homem/Mulher; a Portuguesa não. O Português diz «O Homem isto, enquanto a Mulher aquilo». A Portuguesa diz «Depende». A única distinção que faz a Mulher Portuguesa é dizer, regra geral, que gosta mais dos homens do que das mulheres. E, como gostos não se discutem, é essa a única generalização indiscutível.
A Mulher Portuguesa é o oposto do que o Homem Português pensa. Também nesta frase se confirma a ideia de que o Homem pensa e a Mulher é, o Homem acha e a Mulher julga, o Homem racionaliza e a Mulher raciocina. E mais: mesmo esta distinção básica é feita porque este artigo não foi escrito por uma Mulher.
Porque é que aquilo que o Homem pensa que a Mulher é, é o oposto daquilo que a Mulher é, se cada Homem conhece de perto pelo menos uma Mulher? Porque o Português, para mal dele, julga sempre que a Mulher «dele» é diferente de todas as outras mulheres (um pouco como também acha, e faz gala disso, que ele é igual a todos os homens). A Mulher dele é selvagem mas as outras são mansas. A Mulher dele é fogo, ciúme, argúcia, domínio, cuidado. As outras são todas mais tépidas, parvas, galinhas, boazinhas, compreensíveis.
Ora a Mulher Portuguesa é tudo menos «compreensiva». Ou por outra: compreende, compreende perfeitamente, mas não aceita. Se perdoa é porque começa a menosprezar, a perder as ilusões, e a paciência. Para ela, a reacção mais violenta não é a raiva nem o ódio – é a indiferença. Se não se vinga não é por ser «boazinha» – é porque acha que não vale a pena.
A Mulher Portuguesa, sobretudo, atura o Homem. E o Homem, casca grossa, não compreende o vexame enorme que é ser aturado, juntamente com as crianças, o clima e os animais domésticos. Aturar alguém é o mesmo que dizer «coitadinho, ele não passa disto…» No fundo não é mais do que um acto de compaixão. A Mulher Portuguesa tem um bocado de pena dos Homens. E nisto, convenhamos, tem um bocado de razão.
O que safa o Homem, para além da pena, é a Mulher achar-lhe uma certa graça. A Mulher não pensa que este achar-graça é uma expressão superior da sua sensibilidade – pelo contrário, diverte-se com a ideia de ser oriundo de uma baixeza instintiva e pré-civilizacional, mas engraçada. Considera que aquilo que a leva a gostar de um Homem é uma fraqueza, um fenómeno puramente neuro-vegetativo ou para-simpático – enfim, pulsões alegres ou tristemente irresistíveis, sem qualquer valor.
E chegamos a outra característica importante. É que a Mulher Portuguesa, se pudesse cingir-se ao domínio da sua inteligência e mais pura vontade, nunca se meteria com Homem nenhum. Para quê? Se já sabe o que o Homem é? Aliás, não fossem certas questões desprezíveis da Natureza, passa muito bem sem os homens. No fundo encara-os como um fumador inveterado encara os cigarros: «Eu não devia, mas.. » E, como assim é, e não há nada a fazer, fuma-os alegremente com a atitude sã e filosófica do «Que se lixe».
Homens, em contrapartida, não podiam ser mais dependentes. Esta dependência, este ar desastrado e carente que nos está na cara, também vai fomentando alguma compaixão da parte das mulheres. A Mulher Portuguesa também atura o Homem porque acha que «ele sozinho, coitado; não se governava». O ditado «Quem manda na casa é ela, quem manda nela sou eu» é uma expressão da vacuidade do machismo português. A Mulher governa realmente o que é preciso governar, enquanto o homem, por abstracção ou inutilidade, se contenta com a aparência idiota de «mandar» nela. Mas ninguém manda nela. Quando muito, ela deixa que ele retenha a impressão de mandar. Porque ele, coitado, liga muito a essas coisas. Porque ele vive atormentado pelo terror que seria os amigos verificarem que ele, na realidade, não só na rua como em casa não «manda» absolutamente nada. «Mandar» é como «enviar» – é preciso ter algo para mandar e algo ao qual mandar. Esses algos são as mulheres que fazem.
O Homem é apenas alguém armado em carteiro. É o carteiro que está convencido que escreveu as cartas todas que diariamente entrega. A Mulher é a remetente e a destinatária que lhe alimenta essa ilusão, porque também não lhe faz diferença absolutamente nenhuma. Abre a porta de casa e diz «Muito obrigada». É quase uma questão de educação.
A imagem da «Mulher Portuguesa» que os homens portugueses fabricaram é apenas uma imagem da mulher com a qual eles realmente seriam capazes de se sentirem superiores. Uma galinha. Que dizer de um homem que é domador de galinhas, porque os outros animais lhe metem medo? Na realidade, A Mulher Portuguesa é uma leoa que, por força das circunstâncias, sabe imitar a voz das galinhas, porque o rugir dela mete medo ao parceiro. Quando perdem a paciência, ou se cansam, cuidado. A Mulher portuguesa zangada não é o «Agarrem-me senão eu mato-o» dos homens: agarra mesmo, e mata mesmo. Se a Padeira de Aljubarrota fosse padeiro, é provável que se pusesse antes a envenenar os pães e ir servi-los aos castelhanos, em vez de sair porta fora com a pá na mão.
Miguel Esteves Cardoso, in ' A Causa das Coisas '
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Já...
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou,
já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de
acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes. Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Podes ainda empurrar-me de um penhasco q eu vou dizer: - E então? EU ADORO VOAR!
Clarice Lispector
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Não te vou pedir nada..
Não te vou pedir nada. Não cobro aquilo que não podes dar.
Mas uma coisa exijo, quando estiveres comigo, sê por inteiro. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Só não me apareças pela metade. Não me venhas com falsas promessas. Não me iludo com presentes caros. Nem estou à venda. Eu não quero saber onde moras, desde que saibas o caminho da minha casa.
Eu não quero saber quanto ganhas... Quero apenas saber se ganhas o dia quando estás comigo.
sábado, 9 de julho de 2011
True
Podemos esquecer o que nos dizem, o que nos fazem, mas nunca esqueceremos de como nos fizeram sentir
Eu constantemente sinto saudade das coisas que perco, mas não as quero de volta.
Já doeu uma vez...
Já doeu uma vez, já doeram duas e três.. e, tenho alguma dificuldade em interiorizar 'estas coisas' que interferem e afectam o normal circuito de funcionamento de uma pessoa, o problema.. apaixonar!
Não gosto, porque quando acontece é bom mas prende, quer queiramos quer não. Bom bom é ter bons amigos, uns bons pais, que nos preencham estes pequenos grandes buraquitos que são abertos quando ao coração lhe apetece.
Já dizia e bem, o nosso Fernando Pessoa: "A condição essencial para se ser um homem prático é a ausência de sensibilidade".
Aparte o texto não me arrependo de nada do que já vivi! Voltaria a cair e levantar, cair levantar..
Faz parte gentchi!
terça-feira, 5 de julho de 2011
Café quente em copo de plástico!
Está provado que café quente em copo de plástico, pode reduzir em dois terços o desempenho sexual.. do HOMEM, queima os dedos e a língua!!
Be careful...
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Sometimes
Dar apenas o que te sobra, nunca foi compartilhar, mas sim dar esmola.. Se não o sabes, digo-to eu babe.
Sometimes everything is wrong
Now it's time to sing along
Keep It Simple Stupid.
terça-feira, 21 de junho de 2011
I want to
I want to go backpacking, but in style.
Okay... so not really backpacking, but more of roaming some ancient and beautiful street alone...
Bride wars is a beautiful show, and i want to meet that 2 people that i can entrust my life to:
and
Okay... so not really backpacking, but more of roaming some ancient and beautiful street alone...
Bride wars is a beautiful show, and i want to meet that 2 people that i can entrust my life to:
- A best friend that don't need to stay in contact often but knows me better than i know myself
and
- A husban, or something like that, that loves me more than i love myself and i love him more than he loves himself.
domingo, 19 de junho de 2011
No Metro de Lisboa
Ontem vinha na Linha Azul, depois de um dia de trabalho e deparei-me com uma situação que me deixou a pensar; 2 bancos à minha frente uma senhora dos seus 70 anos.. tinha uns óculos graduados o suficiente e usava aparelho auditivo.
Reparei ainda que ela estava pouco confortável, inquieta.. quando paramos na Praça de Espanha (paragem imediatamente a seguir aquela onde eu tinha entrado), a senhora pergunta a um fulano que ia a sua frente onde estava.. ao que lhe responde "Praça de Espanha". Fiquei a pensar que ela devia ter dificuldade para ouvir a "voz do metro" com a indicação da paragem. Na paragem seguinte, foi exactamente o mesmo.. a senhora olhava lá para fora e pelos vistos para além de não ouvir, reparei que também não deveria saber ler, e depois não tinha andado de metro porque estava constantemente a perguntar se já estávamos na Pontinha.
Isto realmente não é fácil, porque uma pessoa que não oiça bem, não saiba ler e ande de metro não muitas vezes, não pode realmente saber onde está.. porque lá em baixo no metro.. é sempre tudo igual.
Espero que tenha conseguido chegar ao destino!
Reparei ainda que ela estava pouco confortável, inquieta.. quando paramos na Praça de Espanha (paragem imediatamente a seguir aquela onde eu tinha entrado), a senhora pergunta a um fulano que ia a sua frente onde estava.. ao que lhe responde "Praça de Espanha". Fiquei a pensar que ela devia ter dificuldade para ouvir a "voz do metro" com a indicação da paragem. Na paragem seguinte, foi exactamente o mesmo.. a senhora olhava lá para fora e pelos vistos para além de não ouvir, reparei que também não deveria saber ler, e depois não tinha andado de metro porque estava constantemente a perguntar se já estávamos na Pontinha.
Isto realmente não é fácil, porque uma pessoa que não oiça bem, não saiba ler e ande de metro não muitas vezes, não pode realmente saber onde está.. porque lá em baixo no metro.. é sempre tudo igual.
Espero que tenha conseguido chegar ao destino!
Uma questão de interpretação..
De que é feito o amor? De vontade, de tempo, de perfeição. De espera, de respeito, de paciência. De doçura, de proximidade, de generosidade. De sonho, de paixão e de alguma tristeza. Há pessoas que ficam
muito tristes quando percebem que se vão apaixonar. E outras que ficam ainda mais quando se apercebem que não conseguem atingir esse estado exaltado e sublime que faz parar os ponteiros do relógio, satura as cores e traz uma luz perfeita à existência.
Eu pensava que sabia o que era o amor. O amor puro, incondicional, intemporal e inabalável que resiste a tudo, ao frio, à solidão, ao vento e à chuva, ao tempo e ao modo, à ausência e à distância. Cada dia que vivi nesse estado de graça era um dia cheio, podia ser o derradeiro, porque nada contava além desse sentimento abrasador, invasor, arrebatador que me tomava os membros e a alma, a cabeça, os olhos e o peito, as horas, minutos e segundos, que tomava conta da minha vida e de mim.
Não me interessava se o meu objecto amoroso, um rapaz afinal igual a tantos outros com olhos de criança e
andar elástico, me amava ou me queria, tal era a dimensão do que por ele sentia. E, sem nunca desistir habituei-me à ideia de que o amor era amá-lo, mesmo na ausência, na tristeza, no vazio das minhas mãos que
se davam uma à outra sem que uma terceira as agarrasse para me dizer:
- Estás enganada, é preciso outra pessoa para construir o amor.
Quando nos habituamos a dar, receber torna-se um exercício difícil, quase assustador. Quando vivemos numa elevação permanente, baixar à terra parece-nos torpe e pouco digno. Quando somos náufragos dentro de nós mesmos, todas as praias são miragens e esquecemo-nos de procurar um porto de abrigo. E habituamo-nos a uma tristeza permanente que nos faz ver o mundo desfocado e que nos protege da luz que já fomos.
É muito difícil voltar a amar. Amar sem tempo, sem exigências, sem medo. Amar por amar, querer sem pensar, sonhar sem recear, deixar o barco partir outra vez. O barco balança mas a âncora não sobe, as velas
enrolam-se de recato e cansaço, o vento não sopra e muito pouco muda.
Mas porque é impossível sobreviver no deserto ou navegar para sempre, há instantes de amor, momentos
perfeitos em que sentimos outra vez o sangue a ferver, os olhos mudam de cor e as mãos voltam, por breves
segundos, a entrelaçar-se, quando alguém nos diz ao ouvido:
- Estás enganada, pode ser isto o amor.
E pode, e deve e nós até queremos que seja, mas o coração não obedece a nada senão à sua própria vontade e o amor continua a ser um mistério que não sabemos como começa nem quando acaba.
muito tristes quando percebem que se vão apaixonar. E outras que ficam ainda mais quando se apercebem que não conseguem atingir esse estado exaltado e sublime que faz parar os ponteiros do relógio, satura as cores e traz uma luz perfeita à existência.
Eu pensava que sabia o que era o amor. O amor puro, incondicional, intemporal e inabalável que resiste a tudo, ao frio, à solidão, ao vento e à chuva, ao tempo e ao modo, à ausência e à distância. Cada dia que vivi nesse estado de graça era um dia cheio, podia ser o derradeiro, porque nada contava além desse sentimento abrasador, invasor, arrebatador que me tomava os membros e a alma, a cabeça, os olhos e o peito, as horas, minutos e segundos, que tomava conta da minha vida e de mim.
Não me interessava se o meu objecto amoroso, um rapaz afinal igual a tantos outros com olhos de criança e
andar elástico, me amava ou me queria, tal era a dimensão do que por ele sentia. E, sem nunca desistir habituei-me à ideia de que o amor era amá-lo, mesmo na ausência, na tristeza, no vazio das minhas mãos que
se davam uma à outra sem que uma terceira as agarrasse para me dizer:
- Estás enganada, é preciso outra pessoa para construir o amor.
Quando nos habituamos a dar, receber torna-se um exercício difícil, quase assustador. Quando vivemos numa elevação permanente, baixar à terra parece-nos torpe e pouco digno. Quando somos náufragos dentro de nós mesmos, todas as praias são miragens e esquecemo-nos de procurar um porto de abrigo. E habituamo-nos a uma tristeza permanente que nos faz ver o mundo desfocado e que nos protege da luz que já fomos.
É muito difícil voltar a amar. Amar sem tempo, sem exigências, sem medo. Amar por amar, querer sem pensar, sonhar sem recear, deixar o barco partir outra vez. O barco balança mas a âncora não sobe, as velas
enrolam-se de recato e cansaço, o vento não sopra e muito pouco muda.
Mas porque é impossível sobreviver no deserto ou navegar para sempre, há instantes de amor, momentos
perfeitos em que sentimos outra vez o sangue a ferver, os olhos mudam de cor e as mãos voltam, por breves
segundos, a entrelaçar-se, quando alguém nos diz ao ouvido:
- Estás enganada, pode ser isto o amor.
E pode, e deve e nós até queremos que seja, mas o coração não obedece a nada senão à sua própria vontade e o amor continua a ser um mistério que não sabemos como começa nem quando acaba.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Tudo na vida
"Tudo na vida pode ser começado de novo para que a lei do progresso e do aperfeiçoamento se cumpra em todas as direcções."
Andava aqui a divagar quando encontrei esta frase supra, acredito nela!
Devemos progredir gradualmente, é para isso que existimos. Aquilo que é rotineiro na vida de um ser humano - recomeçar, fazer melhor, tem de ser compreendido e assimilado, perspectivando:
Todos temos direito a errar, mas não temos direito a errar sempre!
Todos temos direito a duvidar.. contudo, não sempre; a visão ou falta dela também é traiçoeira!
Todos temos o direito de cair e levantar, voltar a cair e levantar.. indefinidamente até um dia.
Todos temos direito de muita coisa que podia ser aqui mencionada.. excepto faltar ao respeito a quem quer que seja.
Prezo muito o respeito que me foi incutido, e podemos quase tudo.. até falhar porque estamos longe de ser seres perfeitos.. agora não podemos nunca perder a nossa palavra de honra, estando desta forma a por em causa a credibilidade.
Mas a presença humana na terra faz-se notar desta forma, cheia de contra-senso, miudeza, e por sermos seres imperfeitos temos o maior dos direitos, recomeçar!
Ter uma nova oportunidade, fazer-se valer e mostrar tudo aquilo que não se teve oportunidade, mostrar que se é melhor e que se pode fazer mais e melhor; enquanto o soberano tempo o permita!
O importante a reter é que estas hipóteses recorrentes são sempre bem vindas, quando se aplica esforço e dedicação nelas, sendo que a honestidade (no trabalho desenvolvido) é imperial.
Nem todos somos heróis, mas todos podemos ser sinceros, justos e bons :)
domingo, 13 de março de 2011
Mr. Renato
Dedicando um post a este pequeno...
Se é certo que me dá algumas dores de cabeça as alegrias são sempre mais :).
Se é certo que brigamos, se é certo que temos gostos completamente distintos.. é não menos certo que temos uma ligação do tamanho do mundo..
Porque nunca é tarde para elogiar um irmão.. eu gosto imenso do meu.
Amadureci à custa dele, também fui fazendo papel de mãe enquanto os papás trabalhavam.. e ainda bem!
É o meu pequeno mais que tudo e tenho muito orgulho na pessoa que é!
Para (pelo menos) todos os que são pais!
Todos deviamos ler estes "mandamentos", em especial aqueles que já são pais:
- Amarás o teu filho com todo o teu coração, alma e forças, mas sensatamente, com o teu cérebro.
- Verás no teu filho uma pessoa, não um objecto que te pertence.
- Não lhe exigirás amor e respeito, mas esforçar-te-ás por merecê-los.
- Cada vez que os seus actos te façam perder a paciência, lembrar-te-ás dos teus próprios actos quando tinhas a sua idade.
- Lembra-te que o teu exemplo será mais eloquente do que o maior dos teus sermões.
- Pensa que o teu filho vê em ti um ser superior e não o desiludas.
- Ao longo da sua vida, serás um sinal que o impedirá de tomar caminhos errados, dos quais dificilmente se regressa.
- Ensiná-lo-ás a admirar a beleza, a praticar o bem e a amar a verdade.
- Prestarás atenção aos seus problemas, quando ele julgar que podes ajudar a solucioná-los.
- Ensiná-lo-ás com a tua palavra e o teu exemplo a amar a Deus acima de todas as coisas.
Este é de facto um bom programa para se ser um bom pai/mãe que quer ter um bom filho!
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Este texto infra não é da minha autoria, mas gostei bastante:
"O caminho entre os pontos de partida (o desejo) e da chegada (a felicidade) está cheio de sobressaltos. Sabemos o que temos, e sabemos o que queremos ter no futuro. Mas a caminhada a fazer é tão imprevisível, que muitas vezes optamos por cruzar os braços.O que quase sempre implica continuar a sofrer.
E como tudo isso é estranho! Por causa do medo de sofrer no futuro, e nem sabemos se sofreríamos ou não, permanecemos no sofrimento a que, afinal nós mesmos nos condenámos.
Como seria fácil a vida se nos fosse possível adivinhar o futuro! Poderíamos tomar decisões sem qualquer dificuldade. Não precisaríamos de todos os conselhos que, depois, raramente seguimos.
Não teríamos hesitações, nem noites passadas sem dormir.
E quando as emoções e os sentimentos interferem nas decisões é ainda mais difícil. Muitas vezes não percebemos porque nunca nos ensinaram, que um sentimento hoje pode já não existir amanhã. Que uma emoção, uma paixão, sentida hoje, amanhã pode já ter desaparecido. E então temos medo de alterar coisas na nossa vida porque temos medo de lhes sentir a falta no futuro."
domingo, 23 de janeiro de 2011
Happiness is within me ...
A felicidade está dentro de mim.. Não tenho de depender de ninguém para a ter; apenas de alguem(s) para contribuir.
Deveria ser esta abordagem que cada comum mortal deveria ter.. porque se não fizermos por ser felizes no nosso dia a dia, nas nossas pequenas realizações por mais pequenas que sejam.. ninguém o fará por nós..
Temos a ideia ou mania de achar que o mundo ta todo mal quando não temos um namorado, um marido, um filho.. quando a equipa do coração perde, quando não se gosta do Primeiro ministro ou do Presidente da República, somos insatisfeitos e infelizes por natureza!!
Não concordo, devemos sentir-nos felizes porque vemos o sol nascer todos os dias (quando há sol), devemos agradecer a vida, os amigos e familiares que nos acompanham desde pequeninos.
E finalmente a felicidade só depende de nós mesmos!! Façamos por ela, façamos por sermos melhores.. :)
Eu desejo a minha felicidade! Sejam felizes também *
Deveria ser esta abordagem que cada comum mortal deveria ter.. porque se não fizermos por ser felizes no nosso dia a dia, nas nossas pequenas realizações por mais pequenas que sejam.. ninguém o fará por nós..
Temos a ideia ou mania de achar que o mundo ta todo mal quando não temos um namorado, um marido, um filho.. quando a equipa do coração perde, quando não se gosta do Primeiro ministro ou do Presidente da República, somos insatisfeitos e infelizes por natureza!!
Não concordo, devemos sentir-nos felizes porque vemos o sol nascer todos os dias (quando há sol), devemos agradecer a vida, os amigos e familiares que nos acompanham desde pequeninos.
E finalmente a felicidade só depende de nós mesmos!! Façamos por ela, façamos por sermos melhores.. :)
Eu desejo a minha felicidade! Sejam felizes também *
![]() |
Só merece a Felicidade quem acorda todos os dias disposto a conquistá-la |
sábado, 22 de janeiro de 2011
O tolo tropeça na sua multidão de palavras e caminha por seu livre arbítrio, o sábio considera seus passos!
De tolos todos temos um pouco, de sábios são poucos os que têm muito..
Concordo quando se diz que vale mais ser um bom ouvinte do que um grande falador, um falador fala fala fala.. fala demais!
E, eu não sou diferente, falo muito de coisitas banais, sem grande importância, falo menos no que trata coisas mais sérias.
Reconsiderar os meus passos é algo que nasceu comigo, e são raras as vezes que falo falo falo sem pensar, sem pensar no que poderá ou não causar as palavras por mim proferidas.. até que seja o momento certo para.. e são nessas alturas que as palavras têm o seu devido peso, conta e medida.. sou uma pessoa humilde mas não sou piedosa quando não tenho de o ser.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Subtis diferenças que existem naqueles "gajos de Informática"
Muita vezes sinto que sou abordada como técnica de informática.. ou rotulada de " Help Desk". mas o que é isto? Um técnico de informática é aquela pessoa da "chave de fendas" que desmonta os PC's, que lhes trata da saúde e os põe bons.
Na realidade não é isso que sou, não é isso que faço! Felizmente :)
De todo, não percebo nada de hardware, nem de como deveria ser o comportamento de X; sinto-me grata por acharem que sou capaz de.. sinto-me bem sempre que alguém me liga e eu consigo ajudar. E são os mais diversos casos: " Lili a minha impressora não imprime A5, com páginas alternadas, como faço ?"..
"Lili saquei um filme, mas não fiz gravar, como o encontro? "; "Lili no word não sei onde está aquela funcionalidade que faz isto assim".. "Coloquei a password e mesmo assim não consigo entrar no mail, como contorno a situação? " " Apanho rede do vizinho mas tem pass, qual o código para desbloquear".... "Desapareceu um botão que estava aqui e agora? "..etc etc...
Por acaso posso dizer que na maior parte dos casos obtive alguma solução plausível... mas talvez por experiência própria, porque todos os dias me acontecem coisas, que tenho de saber contornar; no entanto não foi isto que aprendi na faculdade.
Nos cursos de eng. Informática, eng. Informática e das Tecnologias de Informação ou Tecnologias de Informação e Multimédia... aprende-se a fazer gestão de um projecto, tem-se mais de meia dúzia de matemáticas, física, economia.. e programação...
Coisas como, análise e desenho funcional de um produto, entender o Core do negócio, criar uma boa estratégia para melhorar a rentabilidade da necessidade do cliente, implementação, configuração do produto final... faz parte do meu dia a dia; um pouco diferente do departamento de Help Desk.
Inté *
LF
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Meister Eckhart
Este senhor do título do post diz assim:
Esta frase de um dos livros que seleccionei para ler nas " férias" é simples, verdadeira; não posso deixar de concordar com ela. O facto de estarmos agradecidos é realmente bom, é sinal de que estamos satisfeitos com o que alguém (ou algum acontecimento) nos proporcionou. O agradecimento é a manifestação de verdadeira satisfação!
Eu talvez acrescentasse aqui uma outra palavra que não fica mal mas que quase ninguém utiliza que é " desculpa" , um sincero pedido de desculpa vale muito, vale o reconhecimento e o constrangimento que uma pessoa teve e que levou a pedi-la, vale o que vale e muitas vezes todos nós somos demasiado orgulhosos, tanto para agradecer como para pedir desculpa.
Eu prefiro dizer que estou grata ou agradecida, mas obrigado também fica bem :).. agradeço todos os dias a minha existência e a dos que me são próximos, porque esse facto por si só deixa-me plenamente satisfeita.
Tenho de admitir que pedir desculpa custa mais, mas é uma coisa que tenho de ir aperfeiçoando com o tempo...
Continuação de umas Festas Felizes *
LF
"Se a única oração que disser na sua vida inteira for 'obrigado', será suficiente"
Esta frase de um dos livros que seleccionei para ler nas " férias" é simples, verdadeira; não posso deixar de concordar com ela. O facto de estarmos agradecidos é realmente bom, é sinal de que estamos satisfeitos com o que alguém (ou algum acontecimento) nos proporcionou. O agradecimento é a manifestação de verdadeira satisfação!
Eu talvez acrescentasse aqui uma outra palavra que não fica mal mas que quase ninguém utiliza que é " desculpa" , um sincero pedido de desculpa vale muito, vale o reconhecimento e o constrangimento que uma pessoa teve e que levou a pedi-la, vale o que vale e muitas vezes todos nós somos demasiado orgulhosos, tanto para agradecer como para pedir desculpa.
Eu prefiro dizer que estou grata ou agradecida, mas obrigado também fica bem :).. agradeço todos os dias a minha existência e a dos que me são próximos, porque esse facto por si só deixa-me plenamente satisfeita.
Tenho de admitir que pedir desculpa custa mais, mas é uma coisa que tenho de ir aperfeiçoando com o tempo...
Continuação de umas Festas Felizes *
LF
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Raquel Graciosa Sobreira Alves
Querida Raquel...
Já bateram as 00:00..
Já passaram 4 Natais.. e aproxima-se o próximo em que não estás..
Porque hoje é o teu dia..
Porque não te esqueço nem um bocadinho, porque não te vou esquecer nunca, sinto-te como se estivesses aqui...
Porque a vida prega partidas verdadeiras, porque ainda assim temos de aceitar que é assim! E porque acima de tudo temos de aprender com isso alguma coisa, para que fiquemos pelo menos mais fortes..
Porque só quando deixamos de poder ver em alguém verdadeiramente importante temos noção do valor que essa pessoa tem. Hoje estou triste porque não te posso mandar uma mesagem de feliz aniversário para o telemóvel, ou por email, ou ligar para combinar qualquer coisa; beber um copo para comemorar, ir passear por lisboa como já foi em tempos.. sei lá; tinha tanto para dizer, tenho saudades, sabes? Tenho saudades do que não viveste, do que não vivi contigo.. sinto saudades sabes?! Sinto saudades de sermos as duas canhotas da família, tenho saudades de discutir futebol contigo... pois também tu sabias apreciar.. sinto saudades do teu bom humor contagiante e de todas as nossas aventuras.. sinto saudades..
Sinto saudades, e trago na lembrança com o maior orgulho, tempos em que me levavas a sair à noite em Tondela, quando eu tinha uns 7 anos.. eu ficava tão contente por poder sair com os "grandes" de 14/15 anos; a primeira vez que entrei num bar foi contigo, numa disco idem aspas.. e a primeira bebida com alcool que bebi (uma vodka morango) foi contigo !
Recordo-me de ficar no teu quarto a ouvir boa música até adormecer...
Lembro estarmos na grande piscina-tanque do vovô , andar às tuas cavalitas porque ainda não sabia nadar, lembro-me especialmente dos Natais no Freixo.. com a malta toda junta.. e eramos crianças tão felizes..
Lembro com alegria e com tristeza.. nunca quis acreditar na verdade/realidade sabes?! Custa menos assim.. Custa menos imaginar doutra forma... custa menos..
E, como dizia eu no início, porque hoje é o teu dia, desejo-te um Feliz Aniversário menina Raquel :), onde quer que estejas, eu sei que estás bem!
Até já,
Liliana Ferreira
Já bateram as 00:00..
Já passaram 4 Natais.. e aproxima-se o próximo em que não estás..
Porque hoje é o teu dia..
Porque não te esqueço nem um bocadinho, porque não te vou esquecer nunca, sinto-te como se estivesses aqui...
Porque a vida prega partidas verdadeiras, porque ainda assim temos de aceitar que é assim! E porque acima de tudo temos de aprender com isso alguma coisa, para que fiquemos pelo menos mais fortes..
Porque só quando deixamos de poder ver em alguém verdadeiramente importante temos noção do valor que essa pessoa tem. Hoje estou triste porque não te posso mandar uma mesagem de feliz aniversário para o telemóvel, ou por email, ou ligar para combinar qualquer coisa; beber um copo para comemorar, ir passear por lisboa como já foi em tempos.. sei lá; tinha tanto para dizer, tenho saudades, sabes? Tenho saudades do que não viveste, do que não vivi contigo.. sinto saudades sabes?! Sinto saudades de sermos as duas canhotas da família, tenho saudades de discutir futebol contigo... pois também tu sabias apreciar.. sinto saudades do teu bom humor contagiante e de todas as nossas aventuras.. sinto saudades..
Sinto saudades, e trago na lembrança com o maior orgulho, tempos em que me levavas a sair à noite em Tondela, quando eu tinha uns 7 anos.. eu ficava tão contente por poder sair com os "grandes" de 14/15 anos; a primeira vez que entrei num bar foi contigo, numa disco idem aspas.. e a primeira bebida com alcool que bebi (uma vodka morango) foi contigo !
Recordo-me de ficar no teu quarto a ouvir boa música até adormecer...
- Radiohead;
- 4 Non Blondes,
- Soul Asylum,
- Blur,
- Oasis..
- ...
Lembro estarmos na grande piscina-tanque do vovô , andar às tuas cavalitas porque ainda não sabia nadar, lembro-me especialmente dos Natais no Freixo.. com a malta toda junta.. e eramos crianças tão felizes..
Lembro com alegria e com tristeza.. nunca quis acreditar na verdade/realidade sabes?! Custa menos assim.. Custa menos imaginar doutra forma... custa menos..
E, como dizia eu no início, porque hoje é o teu dia, desejo-te um Feliz Aniversário menina Raquel :), onde quer que estejas, eu sei que estás bem!
Até já,
Liliana Ferreira
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