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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Vemos, ouvimos e lemos. Não podemos ignorar

Imagina que, és um engenheiro, economista, um profissional de saúde, professor, diplomata, arquiteto, advogado, comercial, serralheiro... etc

Vives aceitavelmente bem, dentro das tuas possibilidades. Trabalhas, sustentas a tua família, tens o teus filhos na escola, todos têm acesso à educação, têm alimentação. Tens alguns desafios económicos face à conjuntura mas tu e os teus são saudáveis e felizes.

Imagina que sem teres culpa, rebenta uma guerra... a qual não pediste, a qual não foi iniciada por ti, mas tu estás lá, porque vives naquele país e, não escolheste nascer e/ou viver ali... 

Imagina que esse país é Portugal e a única solução é fugir para salvares a tua família. Imagina que fogem para a Suiça, ou Brasil e os cidadãos desses países vêm-vos como impostores que chegaram para roubar o trabalho das pessoas da terra. Que chegaram para destruir um país, que tu és um infiltrado jihadista  só porque te assemelhas a eles... ou só porque sim. 

Imagina que acontece contigo e reflete: tinhas um trabalho e ficas sem nada, não tens culpa, mas o país já te está a julgar sem saber a tua história. És reduzido a cinzas e esse novo país não te dá uma oportunidade por mais qualificações que tenhas. Ainda és alvo de comentários xenófobos, desagradáveis... quando achas que já não tens nada, ficas com menos ainda.

Pensem nisto! 



Não julguemos estas pessoas... A maioria de nós (graças a Deus) não sabe o que é estar em guerra, não sabemos pelo que os refugiados estão a passar.
Em jeito de conclusão procuremos dar o nosso contributo da melhor forma. E, se a maioria de vós acha que não pode ajudar, não critiquem por favor o trabalho daquelas pessoas que têm boa vontade, que têm um coração grande e amor para dar.

domingo, 20 de setembro de 2015

Tic tac AO



Tic tac... após ano e meio em Inglaterra, chega uma aventura mais para a minha jornada..., aquela que decidi (não de ânimo leve) levar a cabo; comparo-a como quando em 2009 decidi vir trabalhar para Lisboa,

Há algum tempo que tenho vontade de ir para Angola, a terra da minha mãe... aquela terra de cor vermelha, de retas que nunca mais acabam, de montes e vales... de muamba, de gindungo, de pirão, da cana de açúcar (que faz aguardente), de ginguba, de pessoas simples, do Agostinho Neto como relata o meu avô Mário de 96 anos... parece que o estou a ouvir falar, vejo o filme todo, já sei a maior parte das personagens -está tudo na minha cabeça, com mérito do Mário Lopes Sobreira (claro), um historiador exemplar, de uma cultura de quem me dera.

Ela chama por mim, eu não sei o que esperar, mas sei que tenho de ir!! Receio, algum... mais receio tem que me vê partir. Sei que vou gostar, que me vou impressionar, que vou aprender, que vou amar a vida, e crescer com algumas coisas mais... que me vou apaixonar por tantas coisas que já me apaixonam só de ouvir o Mário Lopes a falar.

Adiante é o caminho. Estou ansiosa. As malas quase prontas (nunca vão ficar por completo, sabemos). Chorar não existe no dicionário (para mim... por enquanto), as despedidas são passageiras, tal como tudo na vida.




domingo, 16 de março de 2014

O amor, o ódio e a indiferença

O ódio não é o contrário do amor, mas  a indiferença.

O não sentir nada é pior do que sentir ódio.
O sentir que o outro não sente nada é o desespero.
O sentir que não se sente nada pelo outro é um alívio.

Do amor ao ódio vai um passo, porque ambos são alimentados por um sentimento muito forte... Já do amor à indiferença vão passos largos.

Acredito que a indiferença é fruto da experiência, é um misto de tempo passado com acomodação com a aceitação.

Sábias palavras

Uma pessoa culta disse-me que... as pessoas que não admitem quando somos bons, quando não nos reconhecem, não significa que não gostem de nós ou que estejam contra nós, apenas não nos compreendem e com isso tendem a ignorar-nos, a ignorar o nosso trabalho.

... e eu compreendo, apesar de (de alguma forma) não aceitar.

sábado, 24 de agosto de 2013

Há coisas que não mudam

Procuro semear optimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Esforço-me para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.

domingo, 25 de novembro de 2012

Cada dia é um recomeço

Podemos achar que tudo que a vida nos oferece amanhã é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos reparar que nenhum dia é igual ao outro.
Cada manhã traz uma bênção escondida; uma bênção que só serve para este dia, e que não pode ser guardada ou reaproveitada. Se não usarmos este milagre hoje, ele se perderá.
Este milagre está nos detalhes do quotidiano  é preciso viver cada minuto, porque ali encontramos a saída para as nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista certa para a decisão que precisa ser tomada.
Não podemos deixar nunca que cada dia pareça igual ao anterior – porque todos os dias são diferentes. 

[Paulo Coelho in Mensagem do dia


Somos constantemente incentivados a recomeçar, a alterar alguma coisa (bem, se não somos deveríamos)... especialmente quando estamos demasiado habituados ao "habitual", à monotonia que afecta directa e indirectamente a nossa produtividade em todas as direcções.
Não obstante, não nos esqueçamos que, para recomeçar é preciso terminar, não deixar pela metade cada tarefa em que nos debruçamos, cada pessoa com que nos envolvemos, cada atitude que tomamos.

Também e não menos importante, não consintamos fazer mudanças em função dos tempos de outrem,  porque com esses, com certeza  não se pode contar.
Não deixemos que ocasião de recomeçar se transforme em "nadas".
Recomeçar é mudar, é desafiar é arriscar... é acreditar que a vida se renova:  de um ponto, de uma ideia, de um lugar de um tempo. Recomeçar com um gesto, com uma palavra, com um abraço, com uma mudança já que o sucesso nessa empreitada depende de nós.


Eu já recomecei alguma coisa, e tu?