sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Vemos, ouvimos e lemos. Não podemos ignorar

Imagina que, és um engenheiro, economista, um profissional de saúde, professor, diplomata, arquiteto, advogado, comercial, serralheiro... etc

Vives aceitavelmente bem, dentro das tuas possibilidades. Trabalhas, sustentas a tua família, tens o teus filhos na escola, todos têm acesso à educação, têm alimentação. Tens alguns desafios económicos face à conjuntura mas tu e os teus são saudáveis e felizes.

Imagina que sem teres culpa, rebenta uma guerra... a qual não pediste, a qual não foi iniciada por ti, mas tu estás lá, porque vives naquele país e, não escolheste nascer e/ou viver ali... 

Imagina que esse país é Portugal e a única solução é fugir para salvares a tua família. Imagina que fogem para a Suiça, ou Brasil e os cidadãos desses países vêm-vos como impostores que chegaram para roubar o trabalho das pessoas da terra. Que chegaram para destruir um país, que tu és um infiltrado jihadista  só porque te assemelhas a eles... ou só porque sim. 

Imagina que acontece contigo e reflete: tinhas um trabalho e ficas sem nada, não tens culpa, mas o país já te está a julgar sem saber a tua história. És reduzido a cinzas e esse novo país não te dá uma oportunidade por mais qualificações que tenhas. Ainda és alvo de comentários xenófobos, desagradáveis... quando achas que já não tens nada, ficas com menos ainda.

Pensem nisto! 



Não julguemos estas pessoas... A maioria de nós (graças a Deus) não sabe o que é estar em guerra, não sabemos pelo que os refugiados estão a passar.
Em jeito de conclusão procuremos dar o nosso contributo da melhor forma. E, se a maioria de vós acha que não pode ajudar, não critiquem por favor o trabalho daquelas pessoas que têm boa vontade, que têm um coração grande e amor para dar.

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