domingo, 20 de setembro de 2015

Tic tac AO



Tic tac... após ano e meio em Inglaterra, chega uma aventura mais para a minha jornada..., aquela que decidi (não de ânimo leve) levar a cabo; comparo-a como quando em 2009 decidi vir trabalhar para Lisboa,

Há algum tempo que tenho vontade de ir para Angola, a terra da minha mãe... aquela terra de cor vermelha, de retas que nunca mais acabam, de montes e vales... de muamba, de gindungo, de pirão, da cana de açúcar (que faz aguardente), de ginguba, de pessoas simples, do Agostinho Neto como relata o meu avô Mário de 96 anos... parece que o estou a ouvir falar, vejo o filme todo, já sei a maior parte das personagens -está tudo na minha cabeça, com mérito do Mário Lopes Sobreira (claro), um historiador exemplar, de uma cultura de quem me dera.

Ela chama por mim, eu não sei o que esperar, mas sei que tenho de ir!! Receio, algum... mais receio tem que me vê partir. Sei que vou gostar, que me vou impressionar, que vou aprender, que vou amar a vida, e crescer com algumas coisas mais... que me vou apaixonar por tantas coisas que já me apaixonam só de ouvir o Mário Lopes a falar.

Adiante é o caminho. Estou ansiosa. As malas quase prontas (nunca vão ficar por completo, sabemos). Chorar não existe no dicionário (para mim... por enquanto), as despedidas são passageiras, tal como tudo na vida.




Sem comentários: