quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Vogue Fashion's Night Out Lisboa

Mais um evento de moda que anda a circular nestes dias por Lisboa.
E para terminar bem, vai um concerto dos Norton às 20:00 na Zara do Chiado.

Defeitos... Tenho muitos.. e gosto!

Li esta frase e não posso concorda mais com o que menciona este escritor de seu nome Johann Wolfgang von Goethe.
Consentimos que nos apontem os nossos defeitos, aceitamos as punições que deles decorrem, sofremos pacientemente por causa desses defeitos. Mas perdemos a paciência se nos obrigam a pô-los de lado. Certos defeitos são imprescindíveis à existência dos indivíduos. Ser-nos-ia desagradável ver amigos de longa data porem de lado alguns dos seus particularismos. 
JWG, in 'Máximas e Reflexões'

Pois é amamos os nossos defeitos (penso eu de que..) e devemos ou podemos muito bem amá-los, porque são eles que nos definem como pessoa e se assim não fosse não éramos autênticos...
E depois uma pessoa sem defeitos não é nada, nem dá graça.. é como a comida sem sal!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Gunther-ding ding dong



Aqui está uma música que tem muito boa história!!
Para além do caricata que é, da parolice abismal que está neste homem, ouve-se bem, dá para dar umas risadas. Ouvi-a pela primeira vez em Castelo Branco, em 2009 creio.. acabadinha de sair e foi a música da noite toda.. esta e as demais músicas do Gunther ( uma delas foi sucesso no programa  de verão "Salve-se quem puder").
Com efeito, não mais posso esquecer dos ensaios que a malta fazia para conseguir interpretar da mesma forma, tarefa difícil  era mexer lábios gordurosos com a mesma sensualidade que o Gunther.. dji mais! Foi mais uma daquelas noites de jantaradas que residirá em memória, em boa memória.

Mais tarde este senhor  tornou-se um tanto ao quanto comercial.. chegou a aparecer em anúncios da TêMêNê. Ah a minha terra do coração não escapou,  um fartote de rir, dançava-mo-la na festa em tom de brincadeira... e o pessoal aderiu bem.. como se pode concluir para um bom momento de divertimento chega e sobra.

E "prontos"..nem sempre oiço boa música.. de vez em quando também oiço estas coisas para fugir a regra, prima pelas boas recordações que tenho dela!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dias que Voam: Cabelos

Encontrei este anúncio do champô Pantene de 1970

O slogan é assim:



Dias que Voam: Cabelos: As mulheres adoram despentear homens...1970

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Caso de preocupação?

Desconhecia esta notícia de ontem (Domingo).. e num curto espaço de tempo já é a segunda notícia que leio sobre o Centro Comercial Colombo e as "novelas" que se têm lá passado... é que por acaso eu passo por lá todos os dias!
É coisa que não me preocupava, talvez a partir de agora deva estar mais atenta.

É ainda de lamentar que a criminalidade cresça a olhos vistos cada dia que passa num Portugal que se vai deteriorando e que já não é o que fora.

Farrokh Bulsara ( Freddie Mercury) - 65º Aniversário


Farrokh Bulsara é o nome verdadeiro do conhecido Freddie Mercury. Hoje, 5 de Setembro, faria 65 anos se o infortúnio não lhe tivesse batido à porta.


Queen foi uma das mais populares bandas dos anos 1970 e 1980, sendo precursora do rock tal como hoje o conhecemos, com magníficas produções dos seus concertos e videoclipes das suas canções. Mesmo nunca tendo sido levada a sério pelos críticos da sua época, que consideravam a música "comercial" (a crítica de hoje considera os Queen como uma das melhores bandas de rock de todos os tempos), a banda tornou-se a das mais famosas entre o público, graças à sua mistura única entre as complexas e elaboradas apresentações ao vivo e o dinamismo e carisma da sua estrela maior, o vocalista Freddie Mercury.


Ficam aqui algumas das músicas mais badaladas, as quais são do meu Top10; grande Banda, grande Senhor:


Lançado em 1989, do álbum "The Miracle"



 Lançado em 1978, do álbum "Jazz"



Lançado em 1987,  do álbum a solo "The Great Pretender"





Lançado em 1986, do álbum "A Kind of Magic"





Lançado em 1986, do album "A Kind of Magic"





Lançado em 1986, do álbum que lhe dá o nome





Lançado em 1975, do álbum A Night at the Opera





Lançado em 1984, do álbum The Works

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O Sexo é um Caso Sério

Pensai no casal mais belo, mais encantador, como ele se atrai e se repele, se deseja e foge um do outro com graça num belo jogo de amor. Chega o instante da volúpia, e toda a brincadeira, toda a alegria graciosa e doce de súbito desapareceram. Porquê? Porque a volúpia é bestial, e a bestialidade não ri. As forças da natureza agem por toda a parte seriamente. A volúpia dos sentidos é o oposto do entusiasmo que nos abre o mundo ideal. O entusiasmo e a volúpia são graves e não comportam a brincadeira.

Arthur Schopenhauer, in 'Metafísica do Amor'

terça-feira, 30 de agosto de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ser forte!

Percebes que és forte quando te vês obrigado a desistir de coisas que nunca imaginaste ser capaz de deixar um dia.

Coragem: resistência ao medo, domínio do medo e não, ausência de medo.



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Try something new


Try not to have a 'normal day'.
Make every day somehow different, special, new..
Do something crazy!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Conversa!

Vê-se com alguma frequência, numa conversa (isto para quem sabe conversar ou sabe o que é uma conversa), que há quem deseje mais dominar pela habilidade de sustentar todos os argumentos do que pelo juízo, discernindo o que é verdadeiro do que o não é; como se houvesse mérito em saber o que pode ser dito e não o que deveria ser pensado.
Há quem prefira mostrar espírito brilhante,  a exercer o tal juízo no de verdade. Alguns têm certos lugares comuns e certos temas em que se mostram bons conversadores, mas são obsoletos na variedade; esta espécie de indigência é quase sempre aborrecida, e de vez em quando ridícula; a parte mais honrosa do colóquio consiste em dar ocasião a novo tema, e também em moderar ou acelerar a transição para assunto diferente; é bom variar, mesclando o assunto de que se está a conversar com argumentos, narrativas com discussões, perguntas com respostas, jocosidades com seriedades; há, porém, assuntos que não permitem brincadeira, nomeadamente a religião, futebol, os negócios do Estado, as altas personalidades, todas as questões de importância para as pessoas presentes, enfim, todos os casos dignos de dó.
Aquele que muito interroga muito aprenderá também, muito contentará também, especialmente se adaptar as suas perguntas aos conhecimentos daqueles que lhe podem responder, dando ocasião de se comprazerem a falar, e ele próprio continuará a ganhar conhecimentos.
Quando por vezes se finge ignorar o que consta que se sabe, para outra vez passa por saber o que ignora!
Falar acerca de si próprio não é bom que se faça com frequência, e há só um caso em que um homem consegue fazer com graça o seu próprio elogio: é quando louva uma virtude que pretende ter. Discrição na conversa vale muito mais do que eloquência, e mais vale falar singelamente com o interlocutor, do que exprimir-se em palavras cadenciadas e altissonantes. Uma conversa bem conduzida, mas sem uma boa réplica do interlocutor, torna-se muito vagarosa. Usar de muitos circunlóquios antes de abordar o tema é fastidioso; não usar alguns significa demasiada rudeza.

Em jeito de conclusão, saber falar, saber conduzir uma conversa e mantê-la  pelo interesse dos intervenientes é o caminho! Na minha opinião quem não a sabe ter não se safa, ou safa-se com quem estiver a esse mesmo nível.. de ignorância. Cada qual vê noutro apenas o tanto quanto ele mesmo é, só pode conceber e compreender a conversa conforme a medida da sua própria inteligência.

Coisas que se aprendem ao longo do tempo...

Mais um texto que circula na rede:

"Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e, por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram – querem! – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açucares. Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui que me irrita a pele”. 


Ora, por vezes, o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos.. E muitas das vezes, sabendo deste nosso problema, escolhemos para nós aquilo que sabemos que, invariavelmente, iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de 10 anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou foram as expectativas que nós criamos em relação a ela. Impressionados? 


O que é díficil – dizem – é saber quando gostam de nós. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”. 
Quando se gosta de alguém não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque recebi as flores mas pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste. 
Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós. "

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A Mulher Portuguesa [por Miguel Esteves Cardoso]

A Mulher Portuguesa Tem um Bocado de Pena dos HomensA mulher portuguesa não é só Fada do Lar, como Bruxa do Ar, Senhora do Mar e Menina Absolutamente Impossível de Domar. É melhor que o Homem Português, não por ser mulher, mas por ser mais portuguesa. Trabalha mais, sabe mais, quer mais e pode mais. Faz tudo mais à excepção de poucas actividades de discutível contribuição nacional (beber e comer de mais, ir ao futebol, etc). Portugal (i.e., os homens portugueses) pagam-lhe este serviço, pagando-lhes menos, ou até nada. 

O pior defeito do Homem português é achar-se melhor e mais capaz que a Mulher. A maior qualidade da Mulher Portuguesa é não ligar nada a essas crassas generalizações, sabendo perfeitamente que não é verdade. Eis a primeira grande diferença: o Português liga muito à dicotomia Homem/Mulher; a Portuguesa não. O Português diz «O Homem isto, enquanto a Mulher aquilo». A Portuguesa diz «Depende». A única distinção que faz a Mulher Portuguesa é dizer, regra geral, que gosta mais dos homens do que das mulheres. E, como gostos não se discutem, é essa a única generalização indiscutível. 

A Mulher Portuguesa é o oposto do que o Homem Português pensa. Também nesta frase se confirma a ideia de que o Homem pensa e a Mulher é, o Homem acha e a Mulher julga, o Homem racionaliza e a Mulher raciocina. E mais: mesmo esta distinção básica é feita porque este artigo não foi escrito por uma Mulher. 

Porque é que aquilo que o Homem pensa que a Mulher é, é o oposto daquilo que a Mulher é, se cada Homem conhece de perto pelo menos uma Mulher? Porque o Português, para mal dele, julga sempre que a Mulher «dele» é diferente de todas as outras mulheres (um pouco como também acha, e faz gala disso, que ele é igual a todos os homens). A Mulher dele é selvagem mas as outras são mansas. A Mulher dele é fogo, ciúme, argúcia, domínio, cuidado. As outras são todas mais tépidas, parvas, galinhas, boazinhas, compreensíveis. 

Ora a Mulher Portuguesa é tudo menos «compreensiva». Ou por outra: compreende, compreende perfeitamente, mas não aceita. Se perdoa é porque começa a menosprezar, a perder as ilusões, e a paciência. Para ela, a reacção mais violenta não é a raiva nem o ódio – é a indiferença. Se não se vinga não é por ser «boazinha» – é porque acha que não vale a pena. 

A Mulher Portuguesa, sobretudo, atura o Homem. E o Homem, casca grossa, não compreende o vexame enorme que é ser aturado, juntamente com as crianças, o clima e os animais domésticos. Aturar alguém é o mesmo que dizer «coitadinho, ele não passa disto…» No fundo não é mais do que um acto de compaixão. A Mulher Portuguesa tem um bocado de pena dos Homens. E nisto, convenhamos, tem um bocado de razão. 

O que safa o Homem, para além da pena, é a Mulher achar-lhe uma certa graça. A Mulher não pensa que este achar-graça é uma expressão superior da sua sensibilidade – pelo contrário, diverte-se com a ideia de ser oriundo de uma baixeza instintiva e pré-civilizacional, mas engraçada. Considera que aquilo que a leva a gostar de um Homem é uma fraqueza, um fenómeno puramente neuro-vegetativo ou para-simpático – enfim, pulsões alegres ou tristemente irresistíveis, sem qualquer valor.

E chegamos a outra característica importante. É que a Mulher Portuguesa, se pudesse cingir-se ao domínio da sua inteligência e mais pura vontade, nunca se meteria com Homem nenhum. Para quê? Se já sabe o que o Homem é? Aliás, não fossem certas questões desprezíveis da Natureza, passa muito bem sem os homens. No fundo encara-os como um fumador inveterado encara os cigarros: «Eu não devia, mas.. » E, como assim é, e não há nada a fazer, fuma-os alegremente com a atitude sã e filosófica do «Que se lixe». 
Homens, em contrapartida, não podiam ser mais dependentes. Esta dependência, este ar desastrado e carente que nos está na cara, também vai fomentando alguma compaixão da parte das mulheres. A Mulher Portuguesa também atura o Homem porque acha que «ele sozinho, coitado; não se governava». O ditado «Quem manda na casa é ela, quem manda nela sou eu» é uma expressão da vacuidade do machismo português. A Mulher governa realmente o que é preciso governar, enquanto o homem, por abstracção ou inutilidade, se contenta com a aparência idiota de «mandar» nela. Mas ninguém manda nela. Quando muito, ela deixa que ele retenha a impressão de mandar. Porque ele, coitado, liga muito a essas coisas. Porque ele vive atormentado pelo terror que seria os amigos verificarem que ele, na realidade, não só na rua como em casa não «manda» absolutamente nada. «Mandar» é como «enviar» – é preciso ter algo para mandar e algo ao qual mandar. Esses algos são as mulheres que fazem. 

O Homem é apenas alguém armado em carteiro. É o carteiro que está convencido que escreveu as cartas todas que diariamente entrega. A Mulher é a remetente e a destinatária que lhe alimenta essa ilusão, porque também não lhe faz diferença absolutamente nenhuma. Abre a porta de casa e diz «Muito obrigada». É quase uma questão de educação. 

A imagem da «Mulher Portuguesa» que os homens portugueses fabricaram é apenas uma imagem da mulher com a qual eles realmente seriam capazes de se sentirem superiores. Uma galinha. Que dizer de um homem que é domador de galinhas, porque os outros animais lhe metem medo? 
Na realidade, A Mulher Portuguesa é uma leoa que, por força das circunstâncias, sabe imitar a voz das galinhas, porque o rugir dela mete medo ao parceiro. Quando perdem a paciência, ou se cansam, cuidado. A Mulher portuguesa zangada não é o «Agarrem-me senão eu mato-o» dos homens: agarra mesmo, e mata mesmo. Se a Padeira de Aljubarrota fosse padeiro, é provável que se pusesse antes a envenenar os pães e ir servi-los aos castelhanos, em vez de sair porta fora com a pá na mão. 
Miguel Esteves Cardoso, in ' A Causa das Coisas '

Já...


Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
  
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.

Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso. 


Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.


Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.


Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, 
já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.


Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.


Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.


Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.


Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de 
acreditar nas que realmente valiam.


Já tive crises de riso quando não podia.


Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram. 


Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.


Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.


Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.


Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.


Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.


Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.


Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.


Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".


Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.


Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.


Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.


Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.


Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.


Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.


Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!


Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!


Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.


Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes. Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.


Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!




Podes ainda empurrar-me de um penhasco q eu vou dizer: - E então? EU ADORO VOAR!


Clarice Lispector

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Não te vou pedir nada..






Não te vou pedir nada. Não cobro aquilo que não podes dar. 


Mas uma coisa exijo, quando estiveres comigo, sê por inteiro. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Só não me apareças pela metade. Não me venhas com falsas promessas. Não me iludo com presentes caros. Nem estou à venda. Eu não quero saber onde moras, desde que saibas o caminho da minha casa. 


Eu não quero saber quanto ganhas... Quero apenas saber se ganhas o dia quando estás comigo.



sábado, 9 de julho de 2011

True

Podemos esquecer o que nos dizem, o que nos fazem, mas nunca esqueceremos de como nos fizeram sentir


Eu constantemente sinto saudade das coisas que perco, mas não as quero de volta. 
Já doeu uma vez...


Já doeu uma vez, já doeram duas e três.. e, tenho alguma dificuldade em interiorizar 'estas coisas' que interferem e afectam o normal circuito de funcionamento de uma pessoa, o problema.. apaixonar!

Não gosto, porque quando acontece é bom mas prende, quer queiramos quer não. Bom bom é ter bons amigos, uns bons pais, que nos preencham estes pequenos grandes buraquitos que são abertos quando ao coração lhe apetece. 
Já dizia e bem, o nosso Fernando Pessoa: "A condição essencial para se ser um homem prático é a ausência de sensibilidade".

Aparte o texto não me arrependo de nada do que já vivi! Voltaria a cair e levantar, cair levantar..

Faz parte gentchi!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Café quente em copo de plástico!

.


Está provado que café quente em copo de plástico, pode reduzir em dois terços o desempenho sexual.. do HOMEM, queima os dedos e a língua!!




Be careful...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sometimes

Dar apenas o que te sobra, nunca foi compartilhar, mas sim dar esmola.. Se não o sabes, digo-to eu babe.  

Sometimes everything is wrong
Now it's time to sing along


Keep It Simple Stupid.