quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Nada se perde, tudo se transforma

Aquando da minha passagem pelo secundário, recordo que não estudava assiduamente para obter as melhores notas, pois não queria ser a melhor só por ser, e de facto não o era…
Quero com isto dizer que não precisamos de querer tudo, quando esse tudo é demais ou não nos faz falta… Eu, como não queria ser médica, não me foi necessário mais do que aquilo que eu era e que tinha e que dei.

O típico Tuga, como dizia o Francisco Menezes no outro dia, não pode ver uma peça de fruta que enche o bolso para a semana toda (e não é uma hipérbole, atenção!); o gajo tem sucesso num episódio e passa a ser a pessoa mais necessária… acha ele.

Pode não parecer de todo mas prefiro a simplicidade das coisas simples… Prefiro ser pequenina, ter um “suficiente” e estar suficientemente bem… do que ser mais e não me fazer “mais” por isso.
Porque algures no tempo e no espaço a indefinição do querer sempre tudo reflecte-se no pouco e incompletos que seremos.

Não obstante das frases supra; tenho uma certeza: quero ser mais e melhor, não em tudo mas naquilo que posso ser de bom para os que me rodeiam, me conhecem e sabem aquilo que eu sou.
Quero fazer mais e melhor do que os meus antecessores; porque assim me ensinaram!

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