Muito se fala, se especula sobre a "obscura promoção" do
Pingo Doce, tanto é que já está a ter investigação... das notícias do dia, saliento
esta da RTP1:
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) está a apurar se houve ilícito na campanha do Pingo Doce que ofereceu esta terça-feira 50 por cento de descontos aos clientes que fizessem compras superiores a 100 euros.
A minha opinião é que se a campanha não tivesse tido adesão que teve, ninguém especulava, a ASAE não se metia ao barulho, e tudo corria normalmente.... agora como estamos a falar de uma dimensão que gera 3 horas de fila para entrar num supermercado, ruptura de stock.. etc então é sinónimo de existência de máfias por de trás disto?! Não acho!
Não acho, porque o Continente está neste momento com o desconto dos 50% +25% que se formos a ver bem vai dar ao mesmo, apesar de não ser desconto imediato. Se virmos bem, o preço da alimentação tem
subido consideravelmente desde o início do ano, mesmo que o Pingo Doce tivesse subido 2 ou 3 cêntimos cada produtos as pessoas no dia de ontem não iam notar diferença (porquê? Porque se olha ao todo --> "
Levar bens pela metade do preço" e não olha ao valor unitário do produto --> "
Estes chocolates custavam 0.85€ a semana passada e agora custam 0.88€") e ainda há a questão da validade do produto... outra coisa que muita gente não deve ter notado mas que também poderia ter motivado às ditas promoções; é facto que as pessoas têm comprado relativamente menos... os supermercados têm muitos produtos que não conseguem dar escoamento, logo inevitavelmente teriam de reduzir o preço para os conseguir vender a curto prazo.
E ainda é de salientar que a promoção começa nos 100€ em compras, e não no desconto imediato, logo não acredito que haja comportamentos ilícitos ou irregularidades; agora se é estratégia para prejudicar a concorrência, acredito que sim, mas ainda assim não existem repercussões para o consumidor final!
O lado bom da coisa: vejo como uma oportunidade para os agregados familiares de 4 ou mais pessoas que vivem com 1 ordenado mínimo, poderem ter mais qualquer coisa para comer.